18 de agosto de 2014

MOSTRA DE EDIÇÕES SUBVERVERSIVAS A 26, 27 e 28 DE SETEMBRO EM LISBOA.

Convite:

Dias 26, 27 e 28 de Setembro irá decorrer em Lisboa uma Mostra de Edições Subversivas. Queremos que seja um espaço aberto ao debate e partilha de ideias críticas de uma realidade em que não nos revemos e que desejamos subverter. Acreditamos que livros, revistas, jornais, fanzines, música, vídeo ou debates são veículos importantes no ataque a esta sociedade que repudiamos e na procura de alternativas que nos libertem das relações de dominação que nela subsistem. Assim sendo, se colaboras numa editora, livraria ou distribuidora de material subversivo e apartidário, contacta-nos e vem participar connosco.
contacto: mostradedicoesubversivas@riseup.net

MEMÓRIA ANTIAUTORITÁRIA DE AGOSTO

1 Reúne o Pleno Confederal da C.G.T. para reorganizar e prestar apoio aos camaradas espanhóis. Portugal. 1938.
3 Texto no Boletim Anarco Sindical: "Novo Período Negro De Miséria... E Tu?... - Aceita-lo?!". Portugal.2010.
6 Às 8,15 h os estadunidenses bombardeiam Hiroxima no Japão com uma bomba atómica, três dias depois bombardeiam Nagasáqui. 1945.
Carta da ''PLANETA AZUL associação ecológica alternativa'' em conjunto com outras associações e coletivos ecologistas, ambientais e afins, à Rádio Retrógada (dita Renascença) sobre a tourada promovida por esta rádio católica. Portugal. 1999.
8 De 8 a 14 ocorreu o II Festival Ecológico em Miranda do Douro. Portugal. 1982.
Primeira mensagem do blogue "PLANETA AZUL a.e.a. - Porto": Fomos Ao Zoo Da Maia. Portugal. 2005.
11 Comunicado da Federação dos Trabalhadores da Educação, Ciência e Técnicos - CRAS-AIT (Confederação de Revolucionários Anarcossindicalistas): ''Não À Nova Guerra Do Cáucaso!''. Rússia. 2008.
12 Nasceu Diego Camacho Escámez, conhecido pelo pseudónimo de Abel Paz, em Almería. Espanha.1921.
13 Primeira mensagem do blogue Prisões No Planeta Azul. Portugal. 2008.
17 Ceifa de mais ou menos um hectare de milho transgénico (MON810) na Herdade da Lameira em Silves. Portugal. 2007.
18 Nasce Ana Cordeiro Reis. Portugal. 1977.
A Federação Anarquista Ibérica - Internacional das Federações Anarquistas (Portugal) divulga um comunicado sobre o rapto do Carlos da Marília, envolvido em negócios de droga. No final pede a liberdade de António Ferreira de Jesus. Portugal. 2004.
23 Carta da C.G.T. aos Sindicatos Autónomos e à CIS para a unidade. Portugal. 1937.
24 Publicação no blogue nacional da "PLANETA AZUL associação ecológica alternativa" do texto: Mais Armas Nucleares Que Nunca. Portugal. 2005.
Primeira mensagem do blogue Vegetarianismo No Planeta Azul. 2008.
26 Revolta. Portugal. 1931.
27 Distribuição pela Corrente Anarcossindicalista do comunicado: Proposta Reivindicativa Sindicalista. Portugal. 2002.
29 Greve em Valongo dos mineiros. Portugal. 1932.
Manifestação pela readmissão de Federico Puy funcionário da Cruz Vermelha de Buenos Aires. Argentina. 2008.

1 de agosto de 2014

GAZA & O TERRORISMO ISRAELITA DE 7 A 30 DE JULHO DE 2014.

1,8 milhão de habitantes em 360 Km2

Palestinianos mortos 1,340
Feridos7,200
Crianças mortas 280
Desalojad@s 225,000
Escolas destruídas 133
Hospitais destruídos 16
55 famílias tiveram pelo menos três mortos num mesmo ataque.

BOICOTE ISRAEL
Facebook: BDS Portugal.

Terrorismo consiste  em cometer atos violentos com a intenção de provocar medo e terror. Os seus objetivos políticos, religiosos ou ideológicos atacam deliberadamente uma população civil com desprezo total pela sua segurança. Neste contexto, desde 1948, o conjunto de práticas ilegais israelitas como as demolições sistemáticas, os ataques às infraestruturas civis, os sequestros de palestinianos, os discursos de ódio, as punições coletivas e os ataques deliberados à população civil em áreas residenciais é definido como ''Terrorismo de Estado''.
 
Como ajudar?
A campanha de Boicotes, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel, à semelhança da que foi criada contra o regime da África do Sul durante o apartheid, tem o objetivo de pressionar as autoridades e por consequência o  estado de Israel a cumprirem o direito internacional e cessarem  a sistemática brutalização e ocupação do território do povo palestiniano, através do isolamento político, económico, cultural e académico. Personalidades como Roger Waters dos Pink Floyd, o Prémio Nobel da Paz e um dos líderes da luta contra o aparthaid sul africano o Bispo Desdemond Tutu, o académico e cientista Stephen Hawking, e artistas como Javier Badem, Emma Thompson e Viggo Mortensen comprometeram-se com esta luta.
 
BOICOTE: evite comprar produtos israelitas, ou de empresas que estejam envolvidas na ocupação da Palestina. Empresas como H&M, HP, Motorola, Caterpillar, Produtos do Mar Morto, Curver, MAC, Clinique, Trandev, Keter, BES, REMAX, Grupo Lusófona e outras.
 
DESINVISTA: pressione as empresas portuguesas para que cessem parcerias, acordos e investimentos com empresas israelitas ou empresas envolvidas na ocupação como: Comboios de Portugal (parceira da Alstom), a. Rede Expressos, RENEX, InterNorte, InterCentro e InterSul (parceiros da Veolia), e o BES (protocolo de investimentos em Israel).
 
SANCIONE: pressione o seu governo e os seus representantes a romper laços diplomáticos e económicos, a cancelar acordos académicos, culturais e turísticos com o regime israelita.
 
 
Texto retirado do panfleto distribuído no Porto, durante a acção de solidariedade com o povo palestino a 1.8.2014.  

7 de junho de 2014

PERCURSO PEDESTRE PELA MEMÓRIA LIBERTÁRIA DE ALMADA


PRESO COSE A BOCA POR NÃO GOSTAR DA COMIDA

Um recluso do estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, coseu a boca, quinta-feira, em protesto contra a má qualidade da comida fornecida na cadeia e ao facto de, segundo o preso, não ser permitido criticar o serviço sem sofrer consequências disciplinares.
Ao JN, o secretário-geral da Associação de Apoio ao Recluso (APAR), Vítor Ilharco, confirmou os factos, mas não deixou de criticar "veementemente estas atitudes radicais dos reclusos".
"Percebemos a revolta, sabemos que têm razão nas queixas diárias, comuns a praticamente todos os estabelecimentos prisionais, temos consciência de que os responsáveis estão a menosprezar o problema gravíssimo da fome nas cadeias, mas este tipo de protesto não é o mais correto", afirmou. Vítor Ilharco sugere aos deputados, "de todas as cores políticas", para "visitarem, de surpresa, as cadeias dos seus distritos e verificarem, no local, como são justas as reclamações dos reclusos".
in JN

MEMÓRIA LIBERTÁRIA DE JUNHO


4 Nasce em Lisboa Jorge Manuel D' Abreu Palma, músico e compositor. Portugal. 1950.
7 Nasceu John Ho anarquista de Queluz e professor. Portugal. 1963.
9 Primeira mensagem do blogue Escutismo Alternativo. Portugal. 2006.
10 Nasceu Ornans Gustavo Courbet. Pintor de Renome. 1819.
Publicação do panfleto ''10 de Junho: O Que Há A Realçar Sobre esta Data'' pelo Ateneu Libertário de Leiria. Portugal. 1997.
11 Os Grupos Anarquistas da Região Portuguesa - Federação Anarquista Ibérica, divulgam um panfleto de solidariedade com os jovens antimilitaristas que se manifestaram a 15-9-1987. Portugal. 1991.
11, 12 e 13 Realiza-se o 68º Congresso da Federação Anarquista em Corbigny. França. 2011.
12 A Federação Anarquista Ibérica - Portugal divulga o panfleto: Alimentados Pela ''Macdonals's'', Que Financia a UEFA E O EURO 2004.
16 Nasce em Lisboa, Rui Manuel Pires Rodrigues. Portugal. 1972.
19 Manifestação do Movimento Democracia Verdadeira Já em Aveiro, Coimbra, Lisboa e Porto. Esta ação insere num movimento internacional de protesto. Portugal. 2011.
23 A Federação Anarquista Ibérica - Portugal divulga o panfleto: '' Acerca Do Nazismo''. Na mesma data divulga outro intitulado: O Nazismo E Os Deficientes. Portugal. 1995.
24 Primeira mensagem do blogue ''PLANETA AZUL a.e.a. - Faro. Portugal. 2006.
26 Dia Internacional Contra A Tortura
Primeira Ciclonudista de Lisboa. Portugal. 2011.
27 Nasce em Kovno, Emma Goldman. Lituania 1869.
Nasceu Alexandra Soares, anarquista de Cascais e elemento da Federação Anarquista Portuguesa. Portugal. 1959.
29 Nasceu em Guadalcanal (Andaluzia) Pedro Vallina Martinez. 1879.
O sindicato de Ofícios Vários - Porto da AIT-SP publica no Boletim Anarco-Sindicalista nº 27 o texto: ''Solidariedade Com @s Trabalhadores Imigrantes E Activistas Sociais. Portugal. 2008.  

SÁBADOS COM ANARQUIA

Sábados com Anarquia- Porque não ao Domingo?

17 de abril de 2014

SÁBADOS COM ANARQUIA, DESTA VEZ À SEXTA


6ª, 18 abril 20h00 entrada livre






















Com jantar às 20h e apresentação do texto A contínua atracção do
nacionalismo de Fredy Perlman.

Para espicaçar a leitura do texto e dar um cheirinho do que o mesmo aborda, aqui vai um pequenino excerto:

"Os esquerdistas ou revolucionários nacionalistas insistem que o seu nacionalismo não tem nada em comum com o nacionalismo dos fascistas e dos nacional-socialistas, que o seu é um nacionalismo dos oprimidos que oferece uma libertação pessoal e também cultural. As reivindicações dos nacionalistas revolucionários têm sido difundidas pelo mundo pelas duas
instituições hierárquicas mais antigas que sobreviveram até ao nosso tempo: o estado chinês e, mais recentemente, a Igreja Católica.

Actualmente, o nacionalismo tem sido apontado como estratégia, ciência e teologia de libertação, como realização do ditado iluminista de que o conhecimento é poder, como resposta comprovada à pergunta: "Que fazer?" Para desafiar essas reivindicações e vê-las em contexto, necessito questionar o que é o nacionalismo – não apenas o novo nacionalismo
revolucionário, mas também o antigo nacionalismo conservador. Não posso começar por definir o termo, porque nacionalismo não é uma palavra com uma definição estática: é um termo que cobre uma sequência de diferentes experiências históricas."

Disfrutem!


Sábados com anarquia.


A continua atração do nacionalismo 

5 de abril de 2014

MEMÓRIA ANTIAUTORITÁRIA DE ABRIL


1. A Alemanha apresenta um plano de paz e um pacto de não agressão por 25 anos. 1936.  Sessão de esclarecimento por iniciativa dos alunos em que participou ''A Batalha'' no Liceu de Torres Vedras. Durou cinco horas. Portugal. 1975.

2. Nasce Carla Sena, anarquista de Portimão. Portugal.

Edição do cartaz da ''PLANETA AZUL associação ecológica alternativa'': Não Pode Haver Racismo. Portugal. 2009.

Manifestação em Londres contra a cimeira do G 20. Reino Unido. 2009.
Vigília pelas 22 horas em frente ao Estabelecimento Prisional de Monsanto em solidariedade com os presos. Portugal. 2009.
3. Nasce Virgílio de Sousa, militante anarquista, sofreu o Tarrafal. Portugal. 1903.
Ações anti OTAN na celebração do 60º aniversário da mesma em Estrasburgo (França) e Baden-Baden (Alemanha). 2009.
4. Ações anti OTAN na celebração (2º dia) do 60º aniversário da mesma em Estrasburgo (França) e Baden-Baden (Alemanha). 2009.
5. Nasce  a banda anarcopunque ''Fina Flor Do Entulho''. Portugal. 1980.
Iniciam-se na Casa Viva, no Porto, os Sábados Com Anarquia. Portugal. 2014.
6. Realiza-se em Lisboa o 1º Congresso Operário da Indústria do Calçado. Cria a sua federação. Portugal. 1913.
Publica-se o nº 56 da II série do semanário ''A Comuna''. Portugal. 1924.
Manifestação pela casa ocupada de Parártima. Grécia. 2009.
7. Nasce o anarcossindicalista italiano Armando Borghi. Representou a Associação Internacional no congresso da Confederação Geral de Trabalhadores portuguesa. 1882. 
8. Dia Nacional Dos Moinhos. Portugal.
10. A Confederação Nacional de Trabalho declarou greve de 24 horas contra leis repressivas votadas no parlamento. Espanha. 1933.  
Comunicado nº2 da S.H.A.R.P. - Região Portuguesa. 
Ocupação por um grupo de pessoas da antiga escola primária do Alto da Fontinha, no Porto. Abandonada   à vários anos e em degradação.  Portugal. 2011. 
11. Nasce em Lyon o compositor Anelvan. 1842.
A Federação Anarquista Ibérica de Portugal, a  Associação Internacional de Trabalhadores - Secção Portuguesa e o Centro de Cultura Libertária divulgam o panfleto: ''Não À Guerra Nos Balcãs, Promovida Pelos Centros Dirigentes Do Capitalismo Mundial!''. Portugal. 1999.
12. Nasce em Concord, Henry David Thoreau. De origem escocesa e francesa. E.U.A. 1817.
13. Sai em Paris o 1º número de ''L' Anarchie'' jornal individualista mais tarde órgão dos ilegalistas, fundado por Albert, dito Libertad, nascido em 1875 em Bordeaux. França. 1905.
Publicado no CMI Portugal pela ''PLANETA AZUL associação ecológica alternativa'' o texto: A Escalada Militarista De Berlusconi''. Portugal. 2004.
14. Amnistia de Garcia Olivier preso em Burgos. 1931.
15. Nasce em Moura, Sabina Lopes Condeça Franco, militante anarcossindicalista da indústria conserveira de Setúbal. Portugal. 1888.
Reúne em Viana do Castelo o 2º Congresso Operário Galaico Português. De Portugal só participaram as organizações do norte. Foi constituída a União Operária Galaico Portuguesa. Portugal. 1902. 
16. A Federação Anarquista Ibérica (Portugal) edita um panfleto contra a toxicodependência: ''Não Te Deixes Atrelar! Defende A Tua Liberdade!''. 1997.
17. Realiza-se na Câmara Municipal de Lisboa o Congresso Nacional de Educação. Iniciativa da Universidade Livre. 1922.
Distribuição em Lisboa pela Associação de Ofícios Vários do comunicado: ''Acidentes De Trabalho: Um Flagelo Laboral''. Portugal. 2008.
18. Nasce Antero de Quental em S. Miguel, Açores. Proudonista, muito devotado à classe operária. Foi dos iniciadores da secção portuguesa da Associação Internacional de Trabalhadores. 1942.   
19. Criação do Grupo Yahoo: Movimento Anarquista. Portugal. 2005.
20. Nasce na Rússia Miguel Bakunine. 1814. 
Greve e levantamento a favor dos acusados do atentado. Portugal. 1922.
21. Nasce Anselmo Lourenço introdutor da AIT e seu principiar em Portugal. Espanha. 1841.
22. A Federação Anarquista Ibérica de Portugal edita o panfleto: Sobre O ''25 De Abril'' Do Povo. 1999.
23. Dia Da Sustentabilidade Da Terra.
24. Nasce o humanista Erasmo de Roterdão. Holanda. 1467.
Dia Mundial Do Animal De Laboratório.
A Associação Internacional de Trabalhadores - Secção Portuguesa edita o panfleto ''Democracia Desmascarada: Aumenta A Repressão Sobre As Lutas Sociais''. 2008.
25. Realiza-se no Barreiro o 2º Congresso das Juventudes Sindicalistas. Clandestino já. Decidiu-se acabar com o Comité  de Defesa Social por não se justificar. Portugal. 1925. 
 Dia Da Liberdade. Portugal. 1974. 
O Grupo Anarquista ''Pedro Kropotkine'' divulgou o panfleto: ''Abaixo A Festa Do Trabalho Assalariado''. Portugal. 2005.
27. Tentativa de revolta de uma facção de republicanos contra os que então ocupavam o poder. A organização operária é acusada de conivência, o que serve de pretexto para o assalto e encerramento da Casa Sindical e prisões de operários. Estes republicanos que antes do 5 de Outubro frequentavam os sindicatos e até se diziam anarquistas. 1913. 
28. Dia Mundial Da Segurança E Saúde No Trabalho.
29. Reúnem em Lisboa os sindicatos do sul com o fim de dar maior dinamismo à União Sindical Operária. Portugal. 1917.
30. Dia Mundial Da Sabotagem.
Nasce em Viena o historiador do movimento anarquista internacional Max Netlau. Áustria. 1889.  
Deslocação a Odemira de Alfredo Pinto, delegado da União Operária Nacional  e do Dr. Sobral de Campos (in ''A Batalha'' nº 20). Portugal. 1919.
Neste dia fez-se  a primeira banca não oficial da ''PLANETA AZUL associação ecológica alternativa'', no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Portugal. 2004.

SÁBADOS COM ANARQUIA NA CASA VIVA

sábado, 5 abril 18h00 entrada livre


 





















Este é um dos primeiros do que se esperam ser vários sábados onde através de discussões, reflexões e/ou desvaneios se pretende desconstruir aquilo que entendemos por anarquia.

18h Debate "Misérias e limites da mentalidade activista"*
21h Documentário Lucio (anarquista, atracador, falsificador, pero sobre todo… albañil)
Noite fora... Festa do teledisco chunga


*Sugestão de leitura para preparar o debate (em inglês): zinelibrary.info/files/giveupTotal.pdf

24 de março de 2014

ECO ALDEIA COM EDUCAÇÃO LIVRE PARA PESSOAS OU CASAIS VEGETARIANOS COM FILHOS

O espaço onde se implantará a tribo, fica a norte de Portugal. São 120.000 metros quadrados de terreno, 4 construções quase reformadas, 1 ruína grande e duas pequenas, um antigo moinho e também um lindo espigueiro de 1860.
A quinta é linda! com um precioso curso de água cristalina, ao longo do qual existem algumas concavidades, nas quais se pode tomar banho, rochas e árvores seculares, majestosas e lindas.
Diante dos nossos olhos, uma vista deslumbrante, com espaços mágicos, convidando à serenidade, à meditação e ao silêncio.
Aí a energia e vibração, são estupendas. 
Estes terrenos encontram-se numa zona montanhosa, cuja vertente inclinada possui espaços planos para cultivo de legumes, horta e cereais...
Água a jorro, durante todo o ano. São cinco as nascentes de água dentro da quinta, sem contar com a que corre pelo antigo canal, que levava água do rio aos moinhos.
Este local de eleição, fica na base de umas montanhas cuja altitude chega aos 1200 metros, protegendo a nossa eco aldeia, dos ventos do norte, embora estes terrenos se encontrem a 300 e 400 metros, acima do nível do mar.
Dista dez minutos andando da aldeia mais próxima, onde as vacas permanecem pachorrentas no seu domínio ao ar livre pela encosta verdejante. E a vinte minutos de carro, até à povoação de maior aglomerado populacional, ''Cabeceiras de Basto''.
O clima é bom, não muito rigoroso no Inverno. Não cai muita geada, e em 10 anos, só uma vez nevou. Bom clima para as laranjeiras que fazem parte da paisagem.


RESUMO DO PROJETO DE AUTOSUFICIÊNCIA, ALIMENTAÇÃO RESPEITOSA, ESPIRITUALIDADE E EDUCAÇÃO LIVRE

1 A ecoaldeia funciona em sociedade cooperativa, formando-se uma ASSEMBLEIA onde em conjunto se tomarão todas as decisões por consenso.    

2 Cada pessoa vive num espaço íntimo (casa) e partilha os espaços comunitários.
Todas as atividades, construções, pequenas hortas, etc. que se irão criar, partem  dos princípios e esboços da permacultura. 

3 Temos hortas comunitárias, tanto para cobrir as necessidades de alimentação diárias, como as cíclicas (cereais, azeite e frutas...). O objetivo é suprir as necessidades básicas da comunidade.

4 Neste nosso pequeno mundo, temos umas edificações comunitárias, para todas as atividades que compartilhamos nos afazeres diários (oficinas de reparações e padaria, sala de projeções, refeitório comunitário, sala de cursos, espaços para meditação, escola e lazer. O intercâmbio, ou venda de produtos comunitários, e todas aquelas que acordarmos.

5 Dentro da eco aldeia, assumimos a educação das crianças, nos espaços acordados para tal (edifício, exteriores e bosque). Far-se-á a educação livre compartilhada, onde as crianças podem crescer desde o respeito ao desenvolvimento individual, às suas verdadeiras necessidades, estimulando a auto estima, o trabalho de equipa e potenciando as capacidades e recursos naturais e únicos, que as acompanham.
Para viver em harmonia com estes valores, na ecoaldeia não haverá televisão, ou play stations competitivos. Mas sim, sala de cinema, jogos, danças, rituais, espaços artísticos, criativos e de leitura, etc.

6 Dentro da comunidade, só se comercializará economicamente, o que é comunitário. Cada pessoa em sua casa e espaços criados para tal, pode fazer qualquer tipo de produto ou atividade e comercializá-lo fora.
Todas as pessoas que vivem no nosso convívio, dedicarão um tempo de 12 horas semanais, a tarefas comunitárias. Dentro ou fora do projeto pode introduzir-se qualquer tipo de atividade comunitária, económica ou não. de intercâmbio de regalo ou prazer, que a ASSEMBLEIA decida, para obter um benefício económico, de sabedoria, lúdico, cultural, etc. que complementará, se necessário, o que a natureza nos oferece.

7 Entre tod@s ajudar-nos-emos mutuamente para assim tornarmos a vida mais fácil e divertida.

8 Na ecoaldeia, todas as nossas atividades e relações de convivência, estarão animadas e impulsionadas pelo coração, além do mais sincero e amoroso respeito pelas pessoas e suas diferenças. Espiritualmente sentimos a unidade dentro de nós. E, como unidade que somos com o Universo, compartilhamos e expressamos esta energia, ajudando-nos, e ajudando, desde as atividades e do amor, conseguindo assim espero, que as nossas relações e todos à nossa volta, sejam um caminho sem fim de sabedoria e consciência, em todos os âmbitos das nossas vidas. (social, educativa, espiritual, ecológica, no campo alimentar, etc.)

9 A nossa presença aqui, deve ser livre  de encargos económicos e dívidas, que nos forçariam e atariam a um ritmo de atividade económica. Esse ritmo, manter-nos-ia estranhos, nessa roda estranha e alheia ao nosso verdadeiro ser e estar, afastando-nos das nossas necessidades mais intimas e reais.

10 Aqui, optaremos pelo vegetarianismo sem consumo de álcool, tabaco ou drogas. Os animais não domésticos, galinhas, ovelhas, cabras e abelhas, serão exclusivamente comunitários. Com eles trocaram ovos, lã, polinização de alimentos, leite para queijo, adubo para as hortas e produção de biogás, etc.  Qualquer outro animal não doméstico fora dos mencionados, a ASSEMBLEIA decidirá a sua incorporação ou não na eco aldeia. Em todo o nosso espaço, todas as nossas atuações, serão de respeito à natureza, não matando, nem comercializando os animais.

11 A ecoaldeia, estará vinculada com o que a rodeia, relacionando-nos e atuando nele. Seremos também objeto de sensibilização em todos os temas e valores que se praticam no dia a dia, em relação uns com os outros, com a mãe terra e com o Universo. Portanto ao mesmo tempo que atuamos como exemplo de discernimento prático incorporando-nos na harmonia e equilíbrio da natureza, também sentimos que temos de atuar desde a consciência e não violência. como motor de expansão dentro de nós e à nossa volta, longe ou perto.

12 Estamos a falar de fazer um bom fogo, com a lenha dos medos e dos egos, que cozinharemos num grande caldeirão: a espiritualidade, discernimento, não violência, autosuficiência,  sustentabilidade, permacultura, ecologia, alimentação respeitosa, e com tudo aquilo que possa alimentar o nosso desenvolvimento pessoal, animando e ajudando para que a cada dia que passa, a vida no planeta, seja mais justa, alegre e amorosa. Gostaste da ideia?

EM DEFINITIVO: pessoas e famílias que amamos e respeitamos a natureza, reduzimos o lastro das necessidades criadas mas desnecessárias e vivemos maioritariamente adaptando-nos ao que a natureza nos oferece, (respeitando a vida animal). Reduzimos ao mínimo a nossa dependência do dinheiro. Desde o AMOR, fluímos na UNIDADE, conectados ao coração do Universo. Autogestionando a saúde, a educação, a alimentação, as energias, a ajuda mútua e tudo o que pudermos. Cada um no seu espaço entreajudando-se e também compartilhando atividades, terras e crescimento individual e grupal. Expressando e sentindo o amor, a terra, a simplicidade, a paz e o despertar da consciência. Que nos traz a sabedoria, e nos aproxima cada vez mais, ao ser e estar no nosso centro, conectados à realidade que emana dos nossos corações... e, sobretudo, estar no presente, vivendo e compartilhando nossos sonhos.

AVANÇAMOS PARA UM MUNDO NOVO, DESDE O NOSSO CORAÇÃO

Esta ideia fez eco em ti? ecoaldeiavegetariana@gmail.com

Um abraço amoroso. 

13 de março de 2014

CHAMADA PARA A 1ª FEIRA ANARQUISTA DO LIVRO E DA FANZINE DO PORTO*


Temos muito gosto em apelar para a participação na organização da primeira edição da Feira Anarquista do Livro e da Fanzine do Porto* que terá lugar na Primavera ou no Verão deste ano.
 
 
Diversas pessoas sentiram o desejo de dar lugar à primeira feira anarquista do livro no Porto, com base em experiências lavradas em encontros semelhantes pela Europa e pela América do Sul, procuramos construir uma práxis de anarquismo não ortodoxo, nunca jamais fechado, nem condicionante, porque a realidade é multidimensional, porque é algo que vai mais mais além da indivídua e do indivíduo e dos grupos ou colectivos, portanto não queremos reduzir este encontro, nem o limitar a aspectos teleológicos que formulariam pautas e protocolos a seguir.
 
 
Para concretizar esta ideia apelamos a construirmos, entre todas as pessoas interessadas, a 1ª Feira Anarquista do Livro e da fanzine do Porto*, considerem-se portanto todas convidadas e bem-vindas para discutir, apresentar ou mostrar os vossos materiais/criações/desafios num espaço que procurará transgredir narrativas oficiais, conhecer e partilhar todas as formas da rebeldia e da insurreição.
 
 
Para uma óptima organização junta-te a nós propondo: ideias, lugares de realização da feira, publicações independentes, fanzines, livros, objectos, revistas, oficinas, performances, etc. que fomentem a análise desconstrutiva e possibilitando a aproximação a uma práxis própria e sem adejectivos.
 
 
*nome provisório.
 
 
Contacto:

12 a 16 Março IV JORNADAS DA SODA CAUSTICA


12 a 16 março IV JORNADAS DA SODA CAUSTICA

“A absoluta falta ausência do pensamento utópico no mundo actual parece ser a razão principal pela qual a ideologia dominante conseguiu criar o presente contínuo em que vivemos, um presente no qual não há espaço possível para qualquer acto de imaginação que pretenda superar estes muros”,Julio Monteverde


“Estamos numa fábrica de neurastenias e, se este tempo tem uma verdade, é a de ninguém mais tolerar ninguém”, João Antônio

“Pai, pinta o mundo no meu corpo”.
(Canto indígena de Dakota do Sul)

 

atravessar o impasse – atacar a realidade

IV Jornadas da Soda Cáustica



(Programa abaixo)

Já não temos pressa nenhuma, apenas a urgência de sempre.
A sobrevivência é impossível há tanto tempo que só a vida – o nervo e a boca, o grito e o beijo – importa. Só o corpo pinta o mundo. Mundo e corpo sem reclusão, procurando o comum, a criação e a expansão do que é livre.

O nosso olhar não é um drone mapea-dor, mas chega para observar o mal-estar permanente que se instalou em todas as latitudes, transversal a diferentes culturas e classes sociais. Mal-estar tão catastrófico como os fenómenos naturais extremos que assolam a Terra, um pouco por toda a parte. Essa neurastenia global vem de par com uma perene vontade de mudança que tem estado na origem de levantamentos populares, do Brasil ao Gamonal, da Venezuela à Ucrânia, da Bósnia a Gezi passando por Atenas. Levantamentos profundamente sui generis e que reúnem forças e energias que se contradizem em encruzilhadas políticas de difícil previsão e actuação... No entanto, não é preciso ser pós-moderno (cruz credo!) para perceber que a canga autoritária capitalismo-parlamentarismo apenas serve à casta de amos e senhores, serviçais e políticos de carreira, e que o beco sem saída não mora só aqui, na nossa carteira, na nossa empregabilidade, no nosso quarto, nos nossos amigos, nos nossos vizinhos. O beco sem saída foi globalizado e está por todo o lado. Graças à realização total da utopia capitalista o desengonço é glocal. Ironia das dialécticas (alomórficas) da História, o culminar deste processo de materialização do projecto liberal e da utopia capitalista coincide com o estrondoso fracasso do capitalismo de rosto humano, pondo a nu que a lógica do mercantilismo é sempre canibal.
Quanto à espécie que nos acossa há alguns séculos, não entregamos a nossa face, fintamos o terror que a mega-máquina espalha com a tranquila impaciência de transformar o que é de todo@s, em lugares mais justos e poéticos. Dessa parafernália do Poder, nãolhe queremos o veneno, mas somos hostis à mentira do espírito do tempo e ao canibalismo como sistema de vida-morte da nomenklatura.

Por não haver solução não quer dizer que não haja problema, se nos permitem desconstruir o paradigma de Duchamp. Mas a premissa “não haver solução” é já um tirar desforço da ressaca dos vencidos da História. Por contraponto, remete ainda para a solução, o amanhã, a grande aurora. Perspectiva que não fez o luto do romantismo ideológico nem bateu em latas, nem rompeu aos saltos e aos pinotes. Não canta “é p'rá amanhã [?], bem podia ser para hoje”, como uma mais acertada variação... “Não há solução” é, o mais das vezes, desculpa esfarrapada, uma injunção que bebe dos resíduos tóxicos do tempoantropofágico e que justifica a eito o deixa-andar.
A alienação pode até converter-se em motivo de piada (somos bem-humorad@s) e de discórdia. É certo que podemos desligar-nos da realidade, podemos não querer nomear o que tem nome, por angústia, por fastio, por falta de genica, porque temos os nossos tarecos, o nosso drama em gente. Mas o que é a angústia, o fastio, a falta de genica e o nosso drama em gente senão (também) uma pena capital? Será a resposta de fuga ao beco a única possível, e a mais legítima? E depois, quem conquista, de facto, a sua pax, e porquê, com a estratégia da fuga? E que pax é essa, quando à volta tudo arde?
O pensamento selvagem será sempre mais criativo e imprevisível que o faz de conta que os muros não existem. As Jornadas, à sua maneira deslambida, amadora e em pândega geral, são também um apelo. (Isto não é um press release mas uma massagem real).

Sobre Portugal em particular, é um tema menor, porque as fronteiras a romper urgem por outra lonjura e os laços a criar devem invadir o que foge à conjura dos Estados-nação.
Ainda assim, continua o país cabisbaixo e tragicómico (se bem que com salitre, pão,poesia e dádiva). A esquerda tanto rebarba na vigília eterna do comité central como se pretende livrar do comunismo rupestre através do deserto Livre de ideias, num momento em que a sociedade já renunciou até ao kitsch da maniftite aguda, e quando o fascismo mata por engano no Meco.

Mas o imprevisível e luminoso sucedeu na macro-política portuguesa com o exemplo da luta dos estivadores. Congratulamo-nos com as vitórias concretas e históricas que puseram um travão exemplar à dinâmica geral do recente neo-roubo dos trabalhadores, também conhecido por políticas austeritárias. De repente, percebemos que se o sindicalismo em geral se auto-organizasse e resistisse da forma como fizeram os estivadores do porto de Lisboa – assente na democracia directa e na internacionalização da luta –, se abriria outra luz sobre a profundidade do que está em jogo, além de que o empresariato e o poder só sobreviveriam com o tráfico de Putines e Obamas.
Não menos luminescente, mas na sombra do anonimato da micro-política, é a actividade que une várias pessoas a diferentes campos da realidade e que já superaram tanto o complexo lusitano para o suicídio colectivo, quanto a administração da proletarização, como a Assembleia Popular de Algés (presente nas Jornadas), as redes participativas ligadas à ecologia ou o jornal Mapa, para citar apenas três exemplos.


A Soda Cáustica não passa de um fragmento de qualquer coisa que se pôs ao caminho. Continua sem saber aonde vai parar, sem controlar o seu devir. É atemática, porque ter um tema já seria um espartilhamento, um garrote. A realidade, não é de mais lembrar, não é um tema mas um campo de forças. Desgarrad@s e pantomineir@s desde o começo, mergulhamos a pique nesse campo de forças porque sabemos que a imaginação não conhece muros, e melhor do que isto não nos propomos fazer.
Façam o que fizerem do nosso lero-lero não ficamos a fazer beicinho, muito menos somos de azedar, “soda cáustica” é truque de marketing, é pós-punk-chula, não é por rufianismo, era o que mais faltava sermos o “sector esquerdo”, só não gostamos de tapar o sol com a peneira. Entrevadinhos da visão é que tenham lá santa paciência, passamos bem sem oftalmologista e quem não gosta não janta, mas fantasia e embromanço só nos leva a ver os outros a apanhar pantufada enquanto nos pomos ao fresco. Livrem-nos de chutar para canto, de queimar vidas para chegar aos descontos e desta queda lusitana (arre chiça!) para o banho-maria. Mas vir'ó-disco que está na horinha de voltar a página... porque há muita gente que já arregaçou as mangas e largou o fado (menos a Mísia, felizmente). É isso que importa. Múltiplos e necessários caminhos se abrem para alcançar o comum. Por aqui, já começámos a errar. Desancados e com algumas cáries porque a noite é funda e comprida. Mas vamos.
Atravessar a impotência é estarmos cada vez mais juntos. Desse nó, vai-se tecendo o comum. As Jornadas da Soda Cáustica podem e desejam isso. Voltamos, estamos. Nãoapareçam: venham e espanquem-nos com a vossa alegria e vontade de mudança.

a S o d a C á u s t i c a







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Programa  – MARÇO 2014


12 quarta-feira
21h30 - gato vadio

 

Enric Duran


da desobediência criadora à liberdade incondicional


(vídeos e conversa, apresentação por Evelyne Mussons e Júlio Vadio)


 

14 sexta-feira
20h - gato vadio

 

A mulher contra o poder patriarcal

Karmela Valverde (Colectivo Manzanares, Soria)
Sopa com Broeiros





21h30 – gato vadio

 

Assembleia Popular de Algés +

A luta dos estivadores – Apresentação, testemunhos e debate,
com António Mariano (Sindicato dos Estivadores)




 

















 








 

16 domingo

15h espaço compasso

A Cooperativa Integral Catalã no marco da Revolução Integral

Xavier Borrás

16h30 espaço compasso

Projecto EcoSol


17h espaço compasso

espaço devir


19h espaço compasso

Concerto: Projecto IIoIIIe


21h gato vadio

Os desertores da Guerra Colonial,

com Joëlle Ghazarian


Programa e organização: Soda Cáustica
Apoio e acolhimento: Gato Vadio e Espaço Compasso



 

 

13 quinta-feira
20h - gato vadio
 

Libertação das mulheres – Libertação das crianças


Karmela Valverde (Colectivo Manzanares, Soria)

Sopa do Povo sem Polvo



21h30 - gato vadio

&etc/Vítor Silva Tavares
Traficante de Sueños/Beatriz Garcia (Madrid)
Flauta de Luz/Júlio Henriques



 















 

15 sábado

15h - gato vadio
 

Os Media e a crise – Crítica e autodefesa

Rui Pereira
 

16h – espaço compasso

Activismo Agro-ecológico:

Rede Galega de Sementes – Auto-Organização Participativa com Edgar, Álvaro e Rafa
Grão, Agricultura Sustentável – Mais além do bio-business, com Bernardino Ramos


17h30 – espaço compasso

Terra Queimada: o problema dos incêndios em Portugal,

com João Torres

A Permacultura Urbana,

com José Teixeira



19h30  - gato vadio

Jantar-benefit

Cabalhau vegetariano sem vinaigrette franciú



21h30 gato vadio

Atravessar o Impasse – Atacar a realidade

Santiago Lopez Petit



meia-noite - gato vadio

Anamorfismo - performance

Joëlle Ghazarian e Nuno Pinto